Qualidade de vida e mapeamento de complicações: avaliação do linfonodo sentinela no câncer de endométrio / Quality of life and complications: evaluation of the sentinel lymph node in endometrial cancer

Objetivo: Avaliar a incidência das complicações pós-operatórias do estadiamento cirúrgico e qualidade de vida relacionada ao protocolo do linfonodo sentinela associado ou não à linfadenectomia sistemática no tratamento do câncer do endométrio. Métodos: Foi conduzida uma coorte prospectiva entre dezembro de 2017 e abril de 2022, incluindo mulheres com carcinoma de endométrio em estágio inicial presumido (doença restrita ao útero) e com estadiamento linfonodal, agrupadas em: Grupo LNS (somente pesquisa do linfonodo sentinela) e Grupo LNS+LND (linfonodo sentinela com adição de linfadenectomia sistemática). Foram incluídas pacientes com baixo e alto risco para metástase linfonodal. As pacientes de alto risco fazem parte do estudo ALICE (NCT03366051), um estudo prospectivo randomizado de não inferioridade. As pacientes foram avaliadas no pré-operatório, 1 mês, 6 e 12 meses, com aplicação de questionário de qualidade de vida (QQV) pelo EORTC QLQ-C30 e Cx24, avaliação clínica e perimetria para avaliar linfedema. Resultados: Foram incluídas 152 mulheres, sendo 113 (74,3%) no grupo LNS e 39 (25,7%) no grupo LNS+LND. Complicações cirúrgicas intraoperatórias ocorreram em 2 (1,3%) casos todas pertencentes ao grupo LNS+LND. Complicações cirúrgicas até 30 dias foram encontradas em 29 (19,1%) casos. As pacientes submetidas a LNS+LND apresentaram taxas gerais de complicações cirúrgicas mais altas em comparação com aquelas submetidas apenas a LNS (33,3% vs. 14,2%; p=0,011). O grupo LNS+LND apresentou maior tempo de cirurgia (p=0,001) e necessidade de UTI (p=0,001). A incidência de linfocele foi encontrada em 8 casos, apenas no grupo LNS+LND (0 vs. 20,5%; p<0,001). Para o linfedema de membros inferiores, não foi encontrada diferença entre os grupos pela avaliação perimétrica do grupo LNS comparado ao LNS+LND (23,2% vs. 13,3%; p= 0,25). O mesmo ocorreu para a avaliação clínica do linfedema, encontrado em 21,2% do grupo LNS e 33,3% do grupo LNS+LND (p=0,14). Entretanto, na avaliação de presença de linfedema pelo score de sintomas do EORTC, houve maior relato de linfedema no grupo LNS+LND (score 23,52) comparado ao grupo LNS (score 12,45) na avaliação de 12 meses (p=0,02). Além disso, encontramos associação entre avaliação clínica e linfedema relatado pelo paciente. O score médio de linfedema foi maior quando este foi detectado por exame clínico em 6 meses (30,10 vs. 7,8; p<0,001) e 12 meses (36,4 vs. 6,0; p<0,001), no entanto sem associação entre perimetria e avaliações clínicas (p=0,76). Em relação à avaliação global de qualidade de vida, não houve diferença entre os grupos aos 12 meses (p=0,21). Conclusões: Houve maior taxa geral de complicações para o grupo submetido a linfadenectomia sistemática, assim como maiores taxas de linfocele e linfedema pelo score de sintomas. Nenhuma diferença foi encontrada em relação à qualidade de vida entre os grupos LNS e LNS+LND

Objectives: To evaluate the incidence of postoperative complications of surgical lymph node staging procedures and quality of life related to the sentinel lymph node protocol associated or not with systemic lymphadenectomy in the treatment of endometrial cancer. Methods: A prospective cohort was conducted between December 2017 and April 2022. Women with presumed early-stage endometrial carcinoma (disease restricted to the uterus) and with lymph node staging were included, grouped as follows: SLN group (sentinel lymph node only) and SLN+LND Group (sentinel lymph node with addition of systematic lymphadenectomy). Patients with low and high risk for lymph node metastasis were included, and high-risk patients were part of the ALICE study (NCT03366051), a prospective randomized non-inferiority study. The patients were assessed preoperatively, 1 month, 6 and 12 months with the application of a quality-of-life questionnaire (QQL) using the EORTC QLQ-C30 and Cx24, clinical evaluation and perimetry to assess lymphedema. Results: 152 women were included, 113 (74.3%) women in the SLN group and 39 (25.7%) in the SLN+LND group. Intraoperative surgical complications occurred in 2 (1.3%) cases, all of them in the SLN+LND group. Surgical complications within 30 days were found in 29 (19.1%) cases. Patients undergoing SLN+LND had higher overall rates of surgical complications compared to women undergoing SLN alone (33.3% vs. 14.2%; p=0.011). The SLN+LND group had longer surgery time (p=0.001) and need for ICU (p=0.001). The incidence of lymphocele was found in 8 cases and only in the SLN+LND group (0 vs. 20.5%; p<0.001). For lower limbs lymphedema, no difference was found between the groups by the perimetric evaluation of the SLN group compared to the SLN+LND (23.2% vs. 13.3%; p=0.25). The same occurred for the clinical evaluation of lymphedema, being found in 21.2% for the SLN group and 33.3% for the SLN+LND group (p=0.14). However, when evaluating the presence of lymphedema using the EORTC symptom score, there was a higher number of lymphedema reports in the SLN+LND group (score 23.52) compared to the SLN group (score 12.45) at the 12-month evaluation (p=0.02). In addition, we found an association between clinical evaluation and lymphedema reported by the patient. The lymphedema score had a higher mean score when lymphedema was detected by clinical examination at 6 months (30.10 vs. 7.8; p<0.001) and 12 months (36.4 vs. 6.0; p<0.001), however with no association between perimetry and clinical evaluations (p=0.76). Regarding the overall assessment of quality of life, there was no difference between the groups at 12 months (p=0.21). Conclusions: There was a higher overall rate of complications for the group undergoing systematic lymphadenectomy, as well as higher rates of lymphocele and lymphedema according to the symptom score. No difference was found regarding quality of life between the LNS and LNS+LND groups

Bazo metastásico de un adenocarcinoma de endometrio. Presentación de un caso / Splenic metastasis from endometrial adenocarcinoma. A case presentation

Introducción: La metástasis esplénica de un carcinoma endometrial es un acontecimiento clínico raro, con solo 13 casos documentados en la literatura, revisada. La evolución de esta metástasis, en una paciente atendida, en nuestra Institución, fue el motivo para publicar este trabajo. Hay otras enfermedades oncológicas que en su evolución de progresión o recaída cursan con este tipo de cuadro clínico donde el tratamiento quirúrgico es fundamental y así complementar con tratamiento de quimioterapia. Se hizo una revisión en publicaciones cubanas no se encontró reporte del tema. Objetivo: Presentar un caso con un adenocarcinoma de endometrio tipo endometroide que metastiza al bazo con histología de células claras. Presentación: Paciente de 45 años, con diagnóstico de adenocarcinoma de endometrio con estadiamiento quirúrgico pT3A Nx Mo etapa IIIA Grado 2; este estadiamiento es el anterior a 2009, llevó su tratamiento quirúrgico y radioterapia complementaria, controlada por 21 meses. En consulta de seguimiento se diagnostica metástasis al bazo, por lo que se realiza esplenectomía y es tratada con quimioterapia; fue atendida por el equipo multidisciplinario de ginecología oncológica; las investigaciones realizadas estuvieron basadas en inmuhistoquimica, imageneología y tratamiento de soporte cuando lo necesitó. Conclusiones: La metástasis esplénica por un cáncer de endometrio es rara, es el primero reportado en Cuba, los estudios inmuhistoquímicos y de imágenes son fundamentales(AU)

Introduction: Splenic metastasis from endometrial carcinoma is a rare clinical event with only 13 documented cases in the literature reviewed. The evolution of a patient with this metastasis attended in our institution was the reason that motivated us to publish this work. There are other oncological diseases that are accompanied by this clinical picture during their evolution of progression where surgical treatment complemented with chemotherapy treatment is essential. A literature review was carried out in Cuban publications, but no reports on the topic were found. Objective: The aim of this work is to present an endometroid type case endometrium adenocarcinoma which metastasizes to the spleen with clear cell histology. Case presentation: Forty-five-year-old patient with diagnosis of endometrium adenocarcinoma with surgical stage pT3a Nx Mo stage IIIA Grade 2; this quantification was defined before 2009. The patient underwent surgical treatment which was complemented with radiotherapy and then followed for 21 months. In the follow-up consultation, spleen metastasis was diagnosed; so she underwent splenectomy and was treated with chemotherapy. She was treated by the multidisciplinary gynecologic oncology team; the investigations performed were based on immuhistochemistry, imaging, and supportive treatment whenever needed. Conclusions: Splenic metastasis from endometrial cancer is rare; it is the first case reported in Cuba. Immuhistochemical and imaging studies are essential(AU)

Brain metastasis in papillary serous adenocarcinoma of the endometrium / Metástase cerebral do adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio

Abstract Background Most endometrial cancers (75%) are diagnosed in early stages (stages I and II), in which abnormal uterine bleeding is the most frequent clinical sign.When the diagnosis is performed in stage IV, the most common sites of metastasis are the lungs, liver and bones. Central nervous system (CNS)metastasis is a rare condition. The aim of this study is to describe a case of uterine papillary serous adenocarcinoma of the endometrium that progressed to brain and bone metastases. Case Report We present the case of a 56-year-old woman with abnormal uterine bleeding and endometrial thickened echo (1.8 cm). A hysteroscopy with biopsy was performed, which identified poor differentiated serous adenocarcinoma of the endometrium. A total abdominal hysterectomy, with pelvic and para-aortic lymphadenectomy, was performed. Analysis of the surgical specimen revealed a grade III uterine papillary serous adenocarcinoma. Adjuvant radio/chemotherapy (carboplatin and paclitaxel-six cycles) was indicated. Sixteen months after the surgery, the patient began to complain of headaches. Brain magnetic resonance imaging demonstrated an expansile mass in the right parietal lobe, suggesting a secondary hematogenous implant subsequently confirmed by biopsy. She underwent surgery for treatment of brain metastasis, followed by radiotherapy. She died 12 months after the brain metastasis diagnosis due to disease progression. Conclusion Uterine papillary serous adenocarcinoma of the endometrium has a low propensity to metastasize to the brain. To the best of our knowledge, this is the fifth documented case of uterine papillary serous adenocarcinoma of the endometrium with metastasis to the CNS.

Resumo Fundamentos A maioria dos cânceres de endométrio (75%) é diagnosticada em estágios iniciais (estágios I e II), nos quais o sangramento uterino anormal é o sinalclínico mais frequente. Quando o diagnóstico é realizado no estágio IV, os locais mais comuns de metástase são os pulmões, o fígado e os ossos. A metástase para o sistema nervoso central (SNC) é uma condição rara. O objetivo deste estudo é descrever um caso de adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio que progrediu para metástases cerebral e óssea. Relato de Caso Apresentamos o caso de uma mulher de 56 anos com sangramento uterino anormal e eco endometrial espessado (1,8 cm). Foi realizada histeroscopia com biópsia que identificou adenocarcinoma seroso-papilífero pouco diferenciado do endométrio. Uma histerectomia abdominal total, com linfadenectomia pélvica e para-aórtica, foi realizada. A análise da peça cirúrgica revelou adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio grau III. Radioterapia adjuvante/quimioterapia (carboplatina e paclitaxel- seis ciclos) foi indicada.Dezesseismeses após a cirurgia, a paciente começou a se queixar de dores de cabeça. A ressonância magnética cerebral demonstrou uma massa expansiva no lobo parietal direito, sugerindo um implante hematogênico secundário posteriormente confirmado por biópsia. A paciente foi submetida a cirurgia para tratamento de metástase cerebral, seguida de radioterapia. A paciente morreu 12 meses após o diagnóstico de metástase cerebral devido à progressão da doença. Conclusão O adenocarcinoma seroso-papilífero do endométrio tem uma baixa propensão a metastizar para o cérebro. Até onde sabemos, este é o quinto caso documentado de adenocacinoma seroso-papilífero do endométrio com metástase para o SNC.

Sangrado y terapia hormonal en la menopausia (THM) / Bleeding during menopause hormone therapy (MHT)

La definición de sangrado ginecológico anormal durante terapia hormonal de la menopausia es aquel sangrado no programado durante el uso de la terapia. Este artículo es un pauteo que describe: 1) cuándo diagnosticar unsangrado anormal, ya que difiere según el tipo de esquema hormonal utilizado; 2) eldiagnóstico diferencial del origen del sangrado anormal; 3) los métodos de evaluación para diagnosticar el origen del sangrado. Se destacan los aspectos principales para el diagnóstico diferencial entre patología orgánica versus disrupción endometrial debida al tratamiento hormonal. Además, se describen los ajustes posibles para resolver el sangrado cuando éste se debe a disrupción del endometrio.

Abnormal bleeding related to menopausal hormone therapy is defined as unscheduled bleeding during the use of the therapy. This article outlines when to diagnose an abnormal bleeding -as this differs according to the type of hormonal scheme used-, the differential diagnosis of the origin of abnormal bleeding, and the methods of evaluation to assess the origin of the bleeding. The main aspects are highlighted on the differentiation of organic pathology versus disruption of the endometrium due to treatment. Also, treatment adjustments to resolve bleeding when it is due to disruption of the endometrium are outlined.

Profilaxis antibiótica intravaginal del absceso de cúpula en histerectomía / Intravaginal antibiotic prophylaxis of dome abscess in total hysterectomy

Introducción: La histerectomía es uno de los procedimientos quirúrgicos que con más frecuencia se realiza en Ginecología. La frecuencia de aparición de absceso de cúpula varía desde un 0,7% a un 14%. La infección generalmente es polimicrobiana y los gérmenes implicados son los de la flora vaginal y endocervical de la mujer sana. En el Hospital Aeronáutico Central, desde el año 2007, además de la profilaxis intraoperatoria con cefalosporinas de primera generación, se realiza en las 12 horas previas a la cirugía programada, profilaxis con óvulos vaginales polivalentes. Objetivos: Evaluar la disminución de la incidencia de absceso de cúpula vaginal post cirugía ginecológica, que implique la manipulación de la vagina, con administración pre-quirúrgica de óvulos vaginales polivalentes. Material y Método: Estudio observacional, descriptivo y retrospectivo. Se incluyeron 220 pacientes que se les realizaron 220 histerectomías totales: 202 por vía abdominal, 5 laparoscópicas y 13 vaginales. Se realizó profilaxis intraoperatoria con cefalosporinas de 1º generación. Se les administró por vía vaginal un óvulo polivalente compuesto por: metronidazol 300 mg, miconazol nitrato 100 mg, neomicina sulfato 48,8 mg, polimixina b sulfato 4,4 mg, centella asiática 15 mg y excipientes. Se evaluó la aparición de absceso de cúpula vaginal en los 6 meses posteriores a la cirugía. Resultados: Se hallaron complicaciones post quirúrgicas en 10 pacientes (4.5%): 4 pacientes (1,8%) con infección del tracto urinario, 3 pacientes (1,4%) con infección de herida quirúrgica, 1 paciente (0,4%) con fístula vesico-vaginal, 1 paciente con Tromboembolismo pulmonar, 1 paciente con granuloma de cúpula vaginal y 1 paciente con absceso de cúpula vaginal. Esta paciente no recibió el óvulo vaginal polivalente. Conclusión: De los datos obtenidos de las 220 pacientes analizadas, y teniendo en cuenta la bibliografía consultada, podemos concluir que las pacientes que son sometidas a histerectomías totales con técnica de cúpula vaginal cerrada y que reciben como profilaxis preoperatoria un óvulo vaginal polivalente, presentan menor incidencia de complicaciones post operatorias, principalmente a nivel de la cúpula vaginal, y en particular abscesos de cúpula.

Introduction: Hysterectomy is one of the surgical procedures most frecuently performed in gynecology. Vault abscess frequency of appearance varies from 0.7% to 14%. The infection is usually polymicrobial and involved germs are those from vaginal and endocervical flora of the healthy woman. In the Hospital Aeronáutico Central, since 2007, in addition to intraoperative prophylaxis with first-generation cephalosporins, prophylaxis with polyvalent vaginal ovules is performed within 12 hours prior to scheduled surgery. Objectives: Evaluate the decrease in the incidence of vaginal vault abscess after gynecological surgery, involving the manipulation of the vagina, with pre-surgical administration of polyvalent vaginal ovules. Material and Method: Observational, descriptive and retrospective. 220 patients who underwent 220 total hysterectomies were included: 202 abdominal via, 5 laparoscopic and 13 vaginal. Intraoperative prophylaxis was performed with 1st generation cephalosporins. They were administered through vaginal via with Polyvalent ovule composed of: metronidazole 300 mg, miconazole nitrate 100 mg, neomycin sulfate 48.8 mg, polymyxin b sulfate 4.4 mg, gotu kola 15 mg and excipients. The appearance of vaginal dome abscess was evaluated in the 6 months following surgery. Results: Post-surgical complications were found in 10 patients (4.5%): 4 patients (1.8%) with urinary tract infection, 3 patients (1.4%) with surgical wound infection, 1 patient (0.4%) ) with vesico-vaginal fistula, 1 patient with pulmonary thromboembolism, 1 patient with vaginal vault granuloma and 1 patient with abscess of vaginal vault. This patient did not receive the polyvalent vaginal ovum. Conclusion: Data obtained from the 220 patients analyzed, and taking into account the bibliography consulted, we can conclude that patients who undergo total hysterectomies with a closed vaginal vault technique who receive a polyvalent vaginal ovum as a preoperative prophylaxis, present a lower incidence of post-operative complications, mainly at the level of the vaginal vault, and in particular dome abscesses

The utility of the 3D imaging software in the macroscopic rendering of complex gynecologic specimens / 부인종양

No abstract available.

Feasibility and Safety of Laparoscopic Surgery for Obese Korean Women with Endometrial Cancer: Long-Term Results at a Single Institution

The purpose of this study was to evaluate the surgical feasibility of and survival outcome after laparoscopy in obese Korean women with endometrial cancer which has recently been increasing. We reviewed the medical records of the patients treated at our medical institution between 1999 and 2012. The patients were divided into three groups, non-obese (Body Mass Index [BMI] or =28.0). These patient groups were compared in terms of their clinical characteristics, treatment methods, as well as surgical and survival outcomes. In total, 55 of the 278 eligible patients were obese women. There were no differences in the three groups in terms of the proportion of patients who underwent lymphadenectomy, their cancer stage, histologic type, type of adjuvant treatment administered, intra-, post-operative, and long-term complications, operative time, number of removed lymph nodes, blood loss, and duration of hospitalization (P=0.067, 0.435, 0.757, 0.739, 0.458, 0.173, 0.076, 0.124, 0.770, 0.739, and 0.831, respectively). The Disease-Free Survival (DFS) times were 139.1 vs. 121.6 vs. 135.5 months (P=0.313), and the Overall Survival (OS) times were 145.2 vs. 124.8 vs. 139.5 months (P=0.436) for each group, respectively. Obese women with endometrial cancer can, therefore, be as safely managed using laparoscopy as women with normal BMIs.

Hysteroscopic findings in patients with post-menstrual spotting with prior cesarean section / Achados histeroscópicos em pacientes com sangramento pós-menstrual tipo escape com cesárea anterior

Objective: To identify uterine hysteroscopic findings among patients with prior cesarean section and whom had post-menstrual bleeding spotting type. Methods: We conducted a descriptive and prospective study between June 2008 and December 2009 involving women admitted to our clinic in Ji-Paraná (RO), Brazil, and who complained of prolonged genital bleeding after menstrual period. A total of 20 women with the simultaneous following characteristics were selected: at least one prior cesarean section, aged between 18 and 45 years, no use of hormonal contraceptives, and no history of uterine surgery that could change the cavity anatomy. All participants underwent a hysteroscopic examination. Results: During hysteroscopy, in 90% of the patients, the presence of a cesarean section scar was observed in the last third of the cervix. This scarring causes an anomaly in the uterine cavity anatomy, characterized by the viewing of an enlargement followed by a retraction of the anterior wall, which affords the presence of a pseudocavity with depth and lumen narrowing in variable degrees. Two patients did not present the pseudocavity. Conclusion: Pseudocavities in cesarean section scar are usually found in hysteroscopic examination of patients with prior cesarean section and abnormal uterine spotting.

Objetivo: Identificar os achados histeroscópicos uterino em grupo de pacientes com operação cesariana anterior e sangramento pós-menstrual tipo escape. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo e prospectivo, com mulheres que compareceram em consultório em Ji-Paraná (RO), entre junho de 2008 e dezembro de 2009, com queixa de sangramento genital prolongado tipo escape após período menstrual. Destas, foram selecionadas 20 mulheres que apresentavam, simultaneamente, as seguintes características: ao menos uma cesárea prévia; idade entre 18 e 45 anos; sem uso de método anticoncepcional hormonal; e ausência de qualquer outra cirurgia uterina capaz de alterar a anatomia da cavidade. As pacientes selecionadas foram submetidas a exame histeroscópico. Resultados: À histeroscopia, em 90% das pacientes, observou-se, no terço final do colo, a presença da cicatriz de cesárea. Essa cicatriz causa, no interior da cavidade uterina, uma anomalia em sua anatomia, caracterizada pela visualização, na parede anterior, de uma dilatação seguida de retração, que proporciona a presença de pseudocavidade com profundidade e oclusão da luz em graus variáveis. Já em duas pacientes, não foi detectada a pseudocavidade. Conclusão: A pseudocavidade na cicatriz da cesariana é o achado mais freqüente à observação histeroscópica em pacientes com cesárea prévia e sangramento uterino anormal pós-menstrual tipo escape.

Endometrial adenocarcinoma in young Thai women.

OBJECTIVE: To evaluate the clinicopathological characteristics and survival analysis in endometrial adenocarcinoma women younger than the age of 40 years compare to older women. METHODS: Medical records of 423 endometrial adenocarcinoma patients who received primary surgical treatment at King Chulalongkorn Memorial Hospital during 1996-2005 were reviewed. The patients were divided into two groups; 40 years of age or younger (group A, 42 patients) and older than 40 years (group B, 381 patients). RESULTS: Up to 10% (42/423) of endometrial adenocarcinoma patients were younger than the age of 40 years. The higher incidence of nulliparous and obesity (BMI > 30 kg/m2) was significantly demonstrated in group A (81%/34.1% and 52.4%/25.2%, respectively). However, obesity was an only independent factor in multivariate analysis. No significant difference in surgical stage distribution and the other pathologic characteristics was demonstrated between both groups. However, poor histologic grade (grade 3) and deep myometrial invasion (myometrial invasion more than 50%) tended to be found more frequent in the patients older than the age of 40 years, although there was no statistical significance (16% versus 4.7% and 31% versus 14.3%, respectively). Moreover, synchronous ovarian cancer seemed to be higher in young patients (7.1% and 2.9%, p > .05). Median time to follow was 63 months (range 0-145 months). Five years disease free survival and 5 years overall survival were 87.3% and 92.4% in group A versus 83.8% and 88.0% in group B without statistical significance between both groups. CONCLUSIONS: Obesity was the only independent factor associated with endometrial adenocarcinoma in young patients. Distribution of the surgical stage and the other pathologic characteristics were similar between both groups without survival benefit in young patients.

Tratamiento conservador en el carcinoma de endometrio estadio inicial en pacientes estériles / Conservative treatment of endometrial carcinoma in sterile patients

Se presentan 5 casos de mujeres que presentaban un adenocarcinoma de endometrio, estadio inicial y que fueron tratadas con acetato de medroxiprogesterona con el fin adicional de preservar su potencial de fertilidad. Habían consultado todas por esterilidad y, durante su estudio, se les diagnosticó un adenocarcinoma de endometrio por biopsia endometral. Se completó la evaluación del resto del endometrio con histeroscopias en 4 casos y con raspado uterino el restante. Clínicamente eran estadios iniciales: en cuatro casos se trataba de un adenocarcinoma bien diferenciado G1 y en un caso semidiferenciado G2. Cuatro pacientes fueron tratadas con acetato de medroxiprogesterona en dosis de 500 mgs por día y con 200 mgs por día la restante. Se realizaron controles histológicos cada dos meses y el tiempo de duración del tratamiento fue de 3 meses en dos casos, de 4 meses en otros dos y de 9 meses en el restante. En 4 mujeres se obtuvo remisión completa del adenocarcinoma. Tres de éstas continuaron con sus estudios y tratamiento de la esterilidad y lograron embarazos que llegaron a término, una paciente en dos oportunidades. Hasta la actualidad ninguna tuvo una recurrencia y el tiempo de seguimiento mínimo es de 30 meses. La cuarta paciente debió abandonar el tratamiento por esterilidad y a los dos años tuvo una recidiva del adenocarcinoma por lo que se le realizó una anexohisterectomía total, comprobándose en la pieza operatoria que se trataba de un adenocarcinoma moderadamente diferenciado G2 y que infiltraba hasta el tercio medio del miometrio. Mantiene curación clínica luego de 42 meses de seguimiento. El tratamiento conservador con progestágenos como primera línea en pacientes que padecen un adenocarcinoma bien diferenciado G1 estadio inicial ofrece la posibilidad de preservar la fertilidad sin disminuir la gran tasa de curación, de estos tumores, alcanzada con la terapia quirúrgica convencional

Carcinoma del endometrio. Causas de fracaso terapéutico en 69 pacientes / Carcinoma of the endometrium. Treatment failure in 69 patients

El objetivo del presente trabajo fue estudiar las causas de los fracasos terapéuticos en el cáncer endometrial, a partir de la Clasificación Clínico-quirúrgica del padecimiento, en pacientes de una Institución que atiende a población abierta. Se realizó un análisis con la Clasificación actual, de 69/212 casos tratados de forma convencional en el Hospital General de México entre 1966 y 1993, en los que se demostró fracaso de la terapéutica. Se incluyeron ingresos con enfermedad diseminada, muertes postratamiento, residuales tumorales. Los resultados fueron: Diez y seis pacientes (23.1 por ciento) ingresaron con diseminación tumoral; 5 (7.1 por ciento) fallecieron a causa del tratamiento. Diez de 13 con tumor parametrial (76.9 por ciento) y 1 de 5 en estadio IVa, terminó su tratamiento con residual terminal no rescatable. Treinta y cinco pacientes (50.7 por ciento) desarrollaron recurrencias tumorales, el 94.3 por ciento dentro de los 3 primeros años; 19 a nivel locorregional (54.2 por ciento) y 16 con actividad a distancia (45.7 por ciento). Diez de los 49 casos en estadio I (20.4 por ciento), evolucionaron con recurrencias tumorales no rescatables, de los que 8 (80.0 por ciento) fueron estadios Ic. Asimismo, 5/16 (31.3 por ciento) en estadio IIb; 17/27 (62.9 por ciento) en estadio III y 3/5 en estadio IVa. Dos de 14 enfermas manejadas con hormonoterapia (14.2 por ciento), mostraron respuestas objetivas en enfermedad avanzada o recurrente y de 0 a 6 con quimioterapia. Se concluye que los factores pronósticos más adversos en esta serie fueron: La presencia de invasión profunda del miometrio para el estadio I; la invasión parametrial para el estadio III y la diseminación a distancia en el IV

Repercussöes clínicas a longo prazo do hiperandrogenismo / Clinical consequences of hyperandrogenism

Os autores revisaram a literatura com o objetivo de evidenciar as repercussöes clínicas do hirsutismo sobre a saúde da mulher. O estado hiperandrogênico, associado com anovulaçäo crônica, determina as alteraçöes no perfil lipídico que predispöem a maior risco de doenças cardiovasculares. Ressalta-se a importância da obesidade - característica encontrada na maioria das anovuladoras crônicas hiperandrogênicas - e da hiperinsulinemia. Outra repercussäo importante é a associaçäo com alteraçöes endometriais, notadamente o carcinoma de endométrio. Diante do que foi observado na literatura se recomenda que as pacientes com hirsutismo associado à anovulaçäo devem ser acompanhadas, atuando-se na prevençäo destas complicaçöes.

Histeroscopia en el estudio preoperatorio del cáncer de endometrio / Hysteroscopy in the preoperatory study of the endometrial cancer

Se estudia con histeroscopia en forma previa a la etapificación quirúrgica a 43 pacientes que ingresaron con el diagnóstico de cáncer de endometrio al Hospital Regional de Temuco, centro de referencia regional de la novena región de la Araucanía Chile, durante 43 meses comprendidos entre 1994 y 1997 de un universo de 52 pacientes. Se compara la extensión tumoral en superficie visto en el examen histeroscópico con el grado de penetración tumoral en miometrio informado en la pieza uterina postoperatoria e informada por el anátomo patólogo. Además se evalúa el estudio histeroscópico del canal cervical en pacientes con cáncer de endometrio. Se puede evidenciar una relación significativa entre la mayor extensión del tumor en superficie y la mayor penetración miometrial. Por otra parte el estudio histeroscópico tiene una sensibilidad de un 100 por ciento y una especificidad de un 87 por ciento para evaluar el compromiso del canal cervical. Llama la atención las características epidemiológicas del grupo, en donde se observan pacientes jóvenes, multíparas y no obesas

Síndrome de Lynch: implicancias de una afección subdiagnosticada / Lynch's syndrome: a sub register disease

El cáncer colorrectal hereditario no asociado a poliposis (síndrome de Lynch), es una enfermedad hereditaria autosómica dominante que se caracteriza por la presentación en adultos jóvenes de cáncer colorrectal con predominio de localización derecha, exceso de tumores sincrónicos y metacrónicos y neoplasias extracolónicas. Se presentan los resultados de una revisión preliminar que logró identificar 9 familias. Siete de ellas diagnosticadas en base a los criterios de Amsterdam y 2 a los de la Sociedad de Investigación Japonesa. De un total de 73 miembros afectados, 48 (65,7 por ciento) presentaron afectación colorrectal exclusiva, 4 (5,5 por ciento) combinada a tumores extracolónicos y 21 (28,8 por ciento) sólo afectación extracolónica. La mediana etaria de diagnóstico de cáncer colorrectal fue de 48 años (rango: 22-74) con un 54 por ciento (26 casos) diagnosticados antes de los 51 años de edad. La mayor prevalencia se dio entre los 41 y 50 años (17 casos). En el análisis por generaciones se corroboró la "anticipación generacional" en la edad de diagnóstico : generación I: 55 (38-72) años; II: 48 (34-74); III: 45 (26-61); IV: 26 (22-30). El promedio de edad al diagnóstico de los tumores extracolónicos fue de 43 años (rango 4-68). Un total de 9 casos fueron tratados en nuestro Hospital representando el 0,4 por ciento sobre los 2083 casos registrados desde el año 1970. Cinco pacientes tuvieron afectación proximal al ángulo esplénico y 3 se presentaron con lesiones sincrónicas (2 dobles y 1 triple). De los 6 pacientes en los que por no haber sospechado el diagnóstico se efectuó sólo una colectomía segmentaria, 3 desarrollaron con posteridad tumores metacrónicos y uno de ellos tuvo un tercer tumor. En la presente serie, una paciente que no aceptó la exéresis profiláctica al momento de la colectomía, desarrolló un adenocarcinoma de endometrio 2 años más tarde. El síndrome cutáneo de Muir-Torre fue observado en un paciente que previamente había desarrollado dos tumores colorrectales metacrónicos. El CCHNAP es una patología frecuente con un alto índice de subdiagnóstico aun en centros especializados. La reducida incidencia encontrada en nuestra serie, si bien representa el resultado de una revisión preliminar, pone en evidencia un marcado sub-registro. . .

Polycythemia associated with uterine fibroid.

Polycythemia has been observed to occur infrequently in association with uterine fibromyomas. Study of this case revealed polycythemia prior to surgery and remission was noted after myomectomy. The mechanisms proposed to explain polycythemia in such a tumor were revised.

Endometriosis atopica: presentacion de 3 casos y revision de la entidad / Atopic endometriosis: presentation of 3 cases and review of the entity

En el presente articulo revisamos la etiopatogenia y presentacion clinica de la endometriosis haciendo hincapie en las localizaciones atopicas, reforzando lo anterior hacemos la presentacion de 3 casos diagnosticados y tratados en el servicio de obstetricia y ginecologia del hospital San Gabriel en el periodo comprendido entre el primero de enero al 31 de julio de 1994, en pacientes de consulta externa cuyas manifestaciones clinicas estuvieron relacionadas con la via de obtencion del producto de la concepcion.